Por apenas um voto de diferença, Comissão de Educação desaprovou o relatório que ainda prevê câmeras, catracas e segurança armada nas unidades públicas de ensino
A Comissão de Educação da Câmara rejeitou nesta quarta-feira (03) um projeto de lei que obriga as redes de ensino a contratarem serviços de vigilância patrimonial e de segurança armada para atuarem nas escolas públicas. O relatório, rejeitado, que recebeu 20 votos favoráveis e 21 votos contrários, é do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP).
O projeto de lei que previa a criação do programa “Escola Segura”, obrigaria a presença de segurança armada em todas as escolas públicas do país, também previa a instalação de “câmeras de vigilância em áreas estratégicas das escolas, como corredores, pátios e entradas, a fim de monitorar e detectar atividades suspeitas” e de “sistemas de controle de acesso, como catracas ou cartões de identificação, para restringir a entrada de pessoas não autorizadas nas dependências escolares”.
A proposta gerou intenso debate entre os deputados, durante a discussão no Congresso. Os defensores do projeto argumentaram que a medida seria essencial para garantir a segurança dos alunos e funcionários das escolas. No entanto, os opositores levantaram preocupações sobre os riscos de introduzir armas em um ambiente escolar.
A discussão reflete um desafio complexo que exige soluções urgentes para assegurar um ambiente escolar seguro.
Por Leandro Lucrécio – Jornalista.
Fonte de informações da Câmara dos Deputados.