O setor de segurança eletrônica está prestes a passar por mudanças significativas com a aprovação do Estatuto da Segurança Privada. Segundo Selma Migliori, presidente da ABESE, a nova legislação representa um marco legal que trará mais diretrizes e regulamentações ao segmento, que até então operava sem uma estrutura normativa específica.
“O setor de segurança eletrônica, que engloba serviços como monitoramento, videomonitoramento, controle de acesso, portaria remota, alarmes e rastreamento, é consolidado há anos, mas carecia de uma regulamentação que garantisse maior segurança jurídica e uniformidade de regras em âmbito nacional”, destaca.
Selma menciona que o Estatuto irá reconhecer e valorizar o setor de segurança eletrônica como um segmento estratégico para a segurança pública e privada no Brasil. A nova Lei incentivará a profissionalização e a qualificação do setor, adotando padrões de excelência e boas práticas que garantirão a eficiência e a confiabilidade dos serviços oferecidos.
Quanto às projeções de crescimento do setor, a presidente da ABESE aponta que a expectativa para 2024 é que o segmento cresça 18,5%, impulsionado pela evolução tecnológica e pela adoção generalizada de soluções de segurança eletrônica em diversos setores, como portarias eletrônicas para condomínios, câmeras corporais para agentes policiais e sistemas de reconhecimento facial.
“Embora seja difícil estimar os impactos da nova Lei a curto prazo, o setor deve continuar a crescer, com um potencial de expansão expressiva até 2027”.
A presidente da ABESE acredita que a implementação do Estatuto da Segurança Privada será um divisor de águas para o setor, proporcionando um ambiente de negócios mais seguro, competitivo e favorável à inovação.
Por: Revista SSP