Polícia Civil registrou o caso como lesão corporal nesta quarta-feira (16).
A Polícia Civil registrou na última quarta-feira (16), um Boletim de Ocorrência de lesão corporal envolvendo uma estudante, de 17 anos, e um segurança na Escola Estadual Doutora Isabel de Campos, na Vila Senhor do Bonfim, em Presidente Venceslau (SP).
Conforme o documento policial, o caso ocorreu na última segunda-feira (14) e a adolescente relatou que estava discutindo com outras três jovens no pátio da unidade pública de ensino, quando “foi agredida pelo segurança escolar”.
A vítima disse que o homem teria se aproximado pelas suas costas e aplicado-lhe um golpe conhecido popularmente como “gravata”, “puxando-lhe para trás e lhe conduzindo até a sala da diretora da escola”.
Além disso, ela também informou que o segurança apenas a liberou na sala da responsável pela instituição de ensino, onde teria ficado no chão com “bastante falta de ar” e recebendo ajuda de uma mãe que estava pelo local.
Conforme o Boletim de Ocorrência, a estudante relatou ter dores no pescoço e apresentar uma lesão na escápula esquerda, derivada do golpe aplicado pelo segurança.
A Polícia Civil emitiu uma requisição para a realização de exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e orientou que a vítima deve comparecer “o quanto antes no órgão pericial para a realização do exame”. Os policiais também orientaram que a adolescente armazene o vídeo que registra o ocorrido para que seja realizada a perícia, caso necessário.
Os policiais seguem investigando o caso.
Posicionamento oficial
Em nota oficial enviada à TV Fronteira, a Diretoria Regional de Ensino de Santo Anastácio (SP), responsável pela supervisão da escola estadual em Presidente Venceslau, informou que “repudia qualquer tipo de violência, dentro ou fora da escola”. Além disso, segundo o órgão, o funcionário terceirizado foi desligado e não atua mais na rede estadual.
Já sobre o conflito entre as estudantes, a Diretoria de Ensino esclareceu que “os responsáveis foram chamados para uma reunião de mediação e a direção escolar tomou todas as medidas cabíveis, preservando o direito à educação”.
“A equipe regional do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva) acompanha a escola para a implementação de ações e projetos voltados à cultura de paz. A unidade também conta com o apoio de um profissional do Programa Psicólogos nas Escolas, disponível para todos os alunos. A Diretoria de Ensino de Santo Anastácio e a gestão escolar estão à disposição dos responsáveis para mais esclarecimentos”, finalizou o posicionamento oficial.
Fonte: G1
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Na minha opinião a atitude do vigilante não foi das melhores, mas lidar com esses adolescentes que muitas das vezes nem o pai consegue é complicado, é a polícia civil foi com tudo para cima de um trabalhador que cometeu um erro, acho que antes de por um vigilante no posto de trabalho, deveria ter um pequeno curso de quais ações a empresa quer adotar em cada situação.