O Metrô de São Paulo passou a posicionar vigilantes e profissionais de segurança privada em estações com alto fluxo de pessoas, como forma de reforçar a proteção dos usuários.
A decisão foi tomada após um passageiro morrer ao ficar preso entre o trem e a plataforma em uma estação operada pela ViaMobilidade, no início de maio.
Usuários do transporte notaram a presença dos seguranças nas plataformas e começaram a comentar nas redes sociais desde o fim da última semana.
De acordo com o Metrô, os agentes foram direcionados para auxiliar o embarque e desembarque, especialmente nos horários de pico, em estações das linhas 2-Verde e 3-Vermelha, que já possuem portas de proteção — a intenção é evitar novos acidentes.
Segundo a empresa, três prestadoras de serviço já haviam sido contratadas entre 2021 e 2024 para atuar na vigilância patrimonial, em áreas como pátios de manutenção, sedes administrativas e terminais integrados. Após o falecimento do passageiro Lourivaldo Nepomuceno, os profissionais foram remanejados para atuar nas plataformas, sem custos adicionais.
A companhia ainda não definiu por quanto tempo as equipes de segurança privada permanecerão nas estações.
Barreiras de segurança na Linha 5-Lilás
Na estação onde o acidente ocorreu, a ViaMobilidade começou a instalar barreiras físicas nas plataformas. Os chamados Gap Fillers são estruturas fabricadas em polímero com reforço metálico, projetadas para preencher o vão entre o trem e a plataforma, evitando que pessoas fiquem presas.
A iniciativa é emergencial e antecede a instalação de sensores automáticos que detectarão objetos ou pessoas nos vãos. A previsão é de que esses sensores estejam operacionais até fevereiro de 2026.
Fonte: G1 | Reprodução
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/05/20/metro-de-sp-coloca-seguranca-privada-em-plataformas-apos-morte-de-passageiro-que-ficou-preso-entre-portas.ghtml