O deputado estadual Ivan Naatz submeteu um requerimento na Assembleia Legislativa, solicitando ao comando da Polícia Militar de SC informações sobre a atuação de policiais militares com menos de 35 anos em prédios públicos, como a Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Governo do Estado e Ministério Público.
Ao tomar conhecimento do pedido, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada de SC reforçou a viabilidade de utilizar profissionais de segurança privada para esses espaços, liberando os policiais para o patrulhamento ostensivo nas ruas, garantindo assim maior segurança à população de Santa Catarina e reduzindo os gastos públicos.
“As empresas de segurança privada de Santa Catarina contam com um quadro de vigilantes preparados para zelar pelos prédios públicos, como já ocorre em diversos órgãos por todo o país. Estamos à disposição para contribuir com a sociedade catarinense, afinal, o custo da segurança privada é, no mínimo, 40% mais baixo que o deslocamento da força policial”, destaca o presidente do Sindesp-SC, Dilmo Wanderley Berger.
O Sindesp-SC representa mais de 30 empresas do setor, que empregam mais de 20 mil profissionais no estado, um contingente maior que o da Polícia Militar, devidamente treinado para a proteção dos órgãos públicos.
De acordo com a legislação nacional, vigilantes precisam passar por um curso de formação e realizar reciclagens a cada dois anos, assegurando que estejam sempre prontos para atuar na segurança de espaços públicos ou privados.
“As empresas de segurança privada possuem agentes especializados nas ações em ambientes privados intramuros, diferente dos agentes de segurança pública que, em seu período de capacitação, são predominantemente preparados para atuação em vias públicas. Além disso, contamos com reciclagem a cada dois anos, mantendo os profissionais sempre atualizados para exercer o ofício”, exalta Dilmo Berger.
Neste mês de setembro, foi sancionado o Estatuto da Segurança Privada, que regulamenta o setor em âmbito nacional. O texto permite que a segurança privada atue para “preservar a integridade do patrimônio de estabelecimentos públicos ou privados e das pessoas que os frequentam, além de controlar o acesso e permanência de indivíduos e veículos em áreas públicas, desde que autorizado pelos órgãos competentes, ou em áreas de uso exclusivo”.
“Com o Estatuto, temos a segurança jurídica e legalidade para atuar em diferentes áreas da segurança como, por exemplo, na guarda de prédios públicos. Essa integração entre segurança privada e o setor público é benéfica para a população, pois fortalece as corporações da Polícia Militar, deslocando mais efetivo para as ruas e prevenção ao crime”, finaliza o presidente do Sindesp-SC.
O sindicato reafirma seu compromisso com a segurança, legalidade e bem-estar social, e se coloca à disposição para contribuir em iniciativas que protejam efetivamente os prédios públicos, garantindo um ambiente seguro para seus trabalhadores e a população.
Fonte: Blog do Prisco | Reprodução
