O setor de segurança privada está em constante crescimento e ganhando cada vez mais reconhecimento. Temas como vigilância patrimonial, formação profissional e reciclagem são cada vez mais discutidos entre os profissionais da área. Mas o que é necessário para se destacar e garantir uma posição no mercado? Como o vigilante pode evitar ser alvo de demissão e atuar de forma eficaz contra o triângulo do crime?
Requisitos para atuar como vigilante
Para ingressar na profissão, é imprescindível realizar o curso de formação em uma escola credenciada pela Polícia Federal. Além disso, o candidato deve ter pelo menos 21 anos, ser aprovado em exames médicos e psicológicos, estar em dia com a justiça eleitoral, não possuir antecedentes criminais e ter concluído, no mínimo, o ensino fundamental.
Outro questionamento comum entre os profissionais é como consultar a validade de seus cursos de formação, extensões e reciclagem. Essas informações são públicas e podem ser verificadas diretamente no site da Polícia Federal. A população também pode acessar esses dados para confirmar se o vigilante contratado está devidamente autorizado para a função.
Consulta de certificação para vigilantes e empregadores
O processo de consulta é simples: basta acessar o portal da Polícia Federal, selecionar “Segurança Privada” e depois “Consulta de Empresas ou Instrutores Credenciados”. Em seguida, ao informar o CPF do vigilante, será gerado um documento chamado “Declaração de Tipo e Situação da Pessoa”. Esse documento pode ser um diferencial na busca por uma vaga, servindo como comprovação de qualificação ao ser anexado ao currículo.
Como evitar a demissão na segurança privada?
O vigilante tem a responsabilidade de proteger pessoas e patrimônios, e para desempenhar essa função de forma eficiente, é essencial manter as certificações atualizadas. Além disso, certas atitudes podem evitar a demissão:
Compromisso e pontualidade: Faltas injustificadas e atrasos constantes são motivos frequentes para demissão. O vigilante deve cumprir seus horários e demonstrar responsabilidade no posto.
Postura profissional: O uso excessivo de celular e a falta de atenção durante o trabalho são atitudes que podem resultar na dispensa por justa causa.
Comunicação eficiente: Relatar corretamente as ocorrências ao supervisor e preencher os registros adequadamente são fundamentais para manter a credibilidade no emprego.
Capacitação contínua: Apenas renovar a CNV (Carteira Nacional de Vigilante) não é suficiente. Cursos de extensão e aprimoramento são diferenciais que garantem mais oportunidades na carreira.
O que é o triângulo do crime e como o vigilante pode quebrá-lo?
O conceito de triângulo do crime tem origem na teoria da atividade rotineira, desenvolvida por Lawrence Cohen e Marcus Felson. De acordo com essa teoria, três fatores são essenciais para que um crime ocorra: motivação, técnica e oportunidade.
Motivação: O criminoso pode agir por dinheiro, vingança ou outros interesses.
Técnica: Ele pode ter conhecimento avançado sobre crimes ou apenas ser um oportunista. O papel do vigilante é dificultar sua ação.
Oportunidade: O crime ocorre quando há vulnerabilidades no ambiente ou na vítima. Reduzir essas brechas é essencial para impedir que a ação criminosa se concretize. Para minimizar esses riscos, o vigilante deve adotar medidas como controle de acesso rigoroso, presença ativa no local e manutenção de uma boa iluminação. Atenção aos detalhes, vigilância constante e qualificação profissional são as melhores ferramentas para impedir crimes e se destacar na profissão.
Fonte: Sociedade Militar | Reprodução
https://www.sociedademilitar.com.br/2025/03/como-o-vigilante-pode-quebrar-o-triangulo-do-crime-e-evitar-a-demissao-dicas-essenciais-para-se-destacar-na-seguranca-privada-acoq.html