Na tarde desta segunda-feira (5), a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de assédio sexual em uma escola de formação de vigilantes em Paranaguá. A situação aconteceu durante uma atividade prática em sala de aula.
Uma aluna de 38 anos relatou que, durante uma simulação de isolamento de cena de crime, um colega de turma, ao tentar impedir sua passagem, tocou seus seios. Ela afirmou ainda que, ao se abaixar, o homem a segurou por baixo, tocando sua região íntima e nádegas, além de levantar parte de sua camiseta, expondo suas costas.
O suspeito negou qualquer intenção inapropriada, alegando que os contatos físicos aconteceram no contexto da simulação. Tanto a vítima quanto o acusado, além de duas testemunhas, foram levados à Delegacia Cidadã, onde o caso foi registrado para investigação.
Análise SSP
A Revista SSP, comprometida com a valorização e qualificação profissional da segurança privada, repudia qualquer forma de assédio ou violência dentro de ambientes de formação ou trabalho. A denúncia ocorrida em Paranaguá, durante uma simulação em sala de aula, revela um grave desvio de conduta que fere não apenas a dignidade da vítima, mas também compromete a credibilidade e seriedade dos cursos de formação.
Ambientes de capacitação devem ser seguros, respeitosos e éticos, pois é ali que se moldam os futuros profissionais da segurança privada — um setor que exige autocontrole, respeito e responsabilidade. É inaceitável que, sob a justificativa de uma simulação técnica, qualquer aluno ou instrutor ultrapasse os limites do profissionalismo.
A SSP reforça a necessidade de apuração rigorosa, com o devido amparo à vítima e a punição exemplar, caso a conduta seja confirmada. Além disso, destaca a importância das escolas de formação adotarem protocolos claros para práticas pedagógicas, garantindo a integridade física e emocional dos participantes. Segurança se faz com ética, preparo e respeito. E isso começa na sala de aula.
Fonte: JG Litoral | Reprodução
https://jblitoral.com.br/policia/treinamento-de-vigilantes-em-paranagua-gera-denuncia-de-mulher-sobre-assedio-sexual/