Empresa de monitoramento de MG é acusada de usar a PM para Segurança Patrimonial

Policiais militares de Campo Grande estão sendo acionados diariamente para atender disparos de alarmes em imóveis monitorados por empresas privadas, principalmente pela Emive Segurança Eletrônica. Nos últimos seis meses, a empresa teria feito cerca de 800 chamadas ao 190, uma média de quatro por dia.

Com sede em Belo Horizonte, a Emive atua na capital sul-mato-grossense por meio de franqueados. No entanto, em caso de disparo de alarme, a central de monitoramento aciona diretamente a PM, sem realizar uma verificação prévia.

Policiais e servidores da Sejusp criticam a prática, alegando que a empresa não possui equipes próprias para atendimento local e que, ao vender o serviço, informa falsamente ter convênio com a PM. Clientes também relataram que, se não atendem ao telefone após o disparo do alarme, a polícia é chamada automaticamente.

A comandante do Copom, tenente-coronel Jucilene Sales Ortale, confirmou o problema e afirmou que a empresa já foi notificada sobre o uso indevido da força policial. A Emive, por sua vez, declarou que atende mais de 150 mil clientes no país e que denúncias podem ter motivações concorrenciais.

Opinião SSP

A denúncia de que uma empresa de monitoramento privado estaria acionando a Polícia Militar para atender disparos de alarmes sem prévia verificação levanta uma questão preocupante sobre o uso indevido da força pública. A segurança privada tem um papel complementar na proteção patrimonial, mas não pode transferir suas responsabilidades para o Estado, sobrecarregando o efetivo policial que já lida com demandas urgentes da sociedade.

Além disso, alegações de que a empresa estaria vendendo seu serviço com a falsa promessa de convênio com a PM são extremamente graves e exigem uma investigação rigorosa. Segurança privada deve atuar dentro dos limites legais, sem criar um falso senso de proteção para seus clientes ou explorar recursos públicos para cobrir suas próprias deficiências operacionais.

A fiscalização desse tipo de prática é fundamental para garantir que o setor de segurança privada atue de maneira ética e dentro da lei, sem comprometer o atendimento de ocorrências realmente emergenciais pela polícia.

Fonte: Campo Grande News | Reprodução
https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/empresa-de-monitoramento-de-mg-vende-servico-usando-a-pm-na-capital

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