Nos dias 10, 11 e 12 de dezembro de 2024, Brasília sediou um evento crucial para o futuro da segurança privada no Brasil. Representantes de trabalhadores, empresas, instituições financeiras e escolas de formação se reuniram sob a coordenação da Polícia Federal para discutir a regulamentação da Lei nº 14.967/2024, conhecida como o Estatuto da Segurança Privada e das Instituições Financeiras. Promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o evento ocorreu na sede da CNC e no auditório principal da Polícia Federal.
Durante os três dias, doze entidades, incluindo CNTV, ABCFAV, ABESE, FEBRABAN, ABSEG e FENAVIST, participaram das discussões, representando uma ampla gama de interesses do setor. Cada entidade teve a oportunidade de apresentar suas sugestões em sessões de 45 minutos, seguidas por debates de 30 minutos. Esse formato assegurou que todas as vozes fossem ouvidas e que as discussões fossem profundas e construtivas.
Sob a mediação de Cristiano Campidelli, Coordenador-Geral da Polícia Federal, um dos temas centrais do encontro foi a introdução de novos armamentos, como a carabina automática para o transporte de valores e escolta armada, com o objetivo de aumentar a eficiência e a segurança dos profissionais da área. As discussões também abordaram questões de cibersegurança e a necessidade de avanços tecnológicos para antecipar falhas e garantir a continuidade operacional.
Próximos passos
Ao término do evento, houve um consenso positivo sobre a importância da regulamentação proposta. As sugestões e o feedback coletados serão encaminhados ao Ministério da Justiça e à Casa Civil, com a expectativa de que a regulamentação seja oficialmente concluída em fevereiro de 2025.
Este processo é visto como um grande avanço para o setor, prometendo uma segurança mais robusta e moderna para os vigilantes e empresas envolvidas. O sucesso do encontro demonstra o compromisso das partes em criar um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente, alinhando interesses diversos em prol de um objetivo comum.
A iniciativa reafirma o papel do Brasil como pioneiro na segurança privada na América Latina, com uma visão de futuro que integra tecnologia, regulamentação e qualificação profissional.
Fonte: Redes sociais | Reprodução