Uma funcionária da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi ferida durante uma operação policial em Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, na quarta-feira (8/1). A ação, que visava capturar criminosos em fuga, resultou em quatro mortes e na prisão de um vigilante da instituição.
Segundo informações da Fiocruz, a funcionária foi atingida por estilhaços quando um projétil rompeu o vidro da sala de automação no Instituto de Tecnologias em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), onde são fabricadas vacinas. A vítima recebeu atendimento médico e não corre risco.
Um projétil atingiu o vidro da sala de Automação, de Bio-Manguinhos, fábrica de vacinas da Fiocruz, e uma trabalhadora recebeu atendimento médico por conta dos estilhaços”, informou em nota oficial.
Durante a operação, o vigilante, que realizava a evacuação da área por questões de segurança, foi detido sob acusação de colaborar com a fuga de criminosos. A Fundação contestou a prisão, alegando que o profissional estava desempenhando suas funções no momento.
“Um supervisor da empresa que presta serviços para a Gestão de Vigilância e Segurança Patrimonial da Fiocruz foi levado pelos policiais de forma arbitrária para a delegacia, algemado”, declarou a instituição.
A Polícia Civil afirmou que o vigilante foi preso em flagrante por auxiliar traficantes na fuga. A Fiocruz repudiou a ação, alegando que a operação foi conduzida sem comunicação prévia, colocando em risco trabalhadores e alunos.
Detalhes do caso
A operação, conduzida pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), pela 21ª DP (Bonsucesso) e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tinha como objetivo combater roubos e receptação de cargas. Durante as buscas, criminosos armados teriam fugido para o complexo da Fiocruz, onde ocorreu o confronto que deixou quatro suspeitos mortos.
Durante a ação, a Avenida Leopoldo Bulhões foi interditada, segundo informações da Prefeitura do Rio.
Fonte: Metrópoles | Reprodução
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