A Delegacia da Polícia Federal em Ipatinga, com apoio da unidade de Governador Valadares, promoveu uma operação de fiscalização na noite da sexta-feira, 30 de maio de 2025, com foco no controle da atuação de empresas e profissionais de segurança privada durante eventos.
Durante a ação, dois locais foram vistoriados. Um deles estava em conformidade com as normas vigentes. No entanto, o outro apresentava graves irregularidades, como a contratação de seguranças não credenciados e a utilização de profissionais sem o curso de formação exigido. Como consequência, a PF lavrou auto determinando a suspensão imediata das atividades de segurança do estabelecimento.
A Polícia Federal reforça os riscos de contratar serviços de segurança clandestinos, o que pode resultar em falhas na proteção, uso inadequado de equipamentos, problemas trabalhistas e prejuízos à imagem e ao patrimônio dos contratantes. Em caso de incidentes, a responsabilidade legal pode recair sobre quem contratou a empresa irregular.
Análise SSP
A recente ação da Polícia Federal em Ipatinga mostra a importância e a urgência de fiscalizações efetivas na segurança privada, especialmente durante eventos que reúnem grande público. O encerramento das atividades de um estabelecimento que operava com profissionais sem formação e sem vínculo com empresa autorizada evidencia uma prática ainda comum: o uso de “seguranças de fachada” para cortar custos, em detrimento da legalidade e da segurança real.
Para o setor, essas ações da PF são positivas e necessárias. Reforçam o que há muito os profissionais sérios e legalmente habilitados defendem: a segurança privada precisa ser tratada como área estratégica e especializada. Vigilantes devidamente formados e vinculados a empresas regularizadas não são apenas uma exigência legal — são a única garantia de atuação responsável, técnica e segura.
Além disso, operações como essa educam o contratante. Muitas vezes, empresas e organizadores de eventos contratam segurança irregular por desconhecimento, não por má-fé. Ao deixar claro que contratar clandestinos pode gerar prejuízos financeiros e criminais, a PF não apenas reprime, mas previne.
A SSP defende uma fiscalização contínua, com apoio ao profissional de segurança privada que cumpre a lei, que se capacita, que se arrisca. E acredita que um mercado limpo valoriza o vigilante de verdade — aquele que protege com ética, técnica e preparo.
Fonte: Vale 24 Horas | Reprodução
https://vale24horas.com.br/noticia/10637/policia-federal-fiscaliza-seguranca-privada-ipatinga-encerra