Quem me acompanha há mais tempo é testemunha de que sempre fui um estudioso do Estatuto da Segurança Privada.
Eu tive a honra de ter acompanhado a trajetória do Estatuto da Segurança Privada desde seus primórdios na Câmara dos Deputados, em 2016, e depois no seu trâmite no Senado Federal.
Ao longo dos anos, tive a oportunidade de participar de reuniões importantes, discutir com especialistas e aprender com os melhores em São Paulo e em outras cidades.
Tive o privilégio de conhecer o Dr. Adelar Anderle, que ocupou o cargo de Coordenador Geral de Segurança Privada da Polícia Federal.
Sob sua liderança, ele desempenhou um papel fundamental na integração da FENAVIST – Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores e a ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, unindo esforços em torno do texto do projeto de lei do Estatuto e sua aprovação.
Ele foi um grande incentivador da evolução da segurança privada e responsável como autoridade de Estado, em valorizar os órgãos de representação dos segmentos das empresas de vigilância e de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança.
Nesse período, também tive a oportunidade de conhecer e me relacionar com muitos empresários do setor, que compartilharam comigo suas preocupações e desafios.
E agora, com a aprovação do Estatuto, muitos deles me indagam:
O que está acontecendo? O que vai acontecer?
QUATRO TIPOS DE EMPRESAS

Leonardo Araújo e Rogério Gava no livro “EMPRESAS PROATIVAS 4.0”, descrevem que existem quatro tipos de empresas. A Aflita, a Ajustada, a Atenta e a Ativadora.
Quando ocorre uma mudança contundente, igual a que está ocorrendo agora no segmento da segurança privada, as perguntas de cada empresa define qual a sua visão sobre o contexto em que estão inseridas e como estão se comportando:
Empresa Aflita: O que aconteceu?
Empresa Ajustada: O que está acontecendo?
Empresa Atenta: O que vai acontecer?
Empresa Ativadora: O que queremos que aconteça?
AFLITAS

As aflitas não têm habilidade de se anteciparem às mudanças do mercado, e não acompanham a velocidade da inflexão.
Participam do mesmo movimento das conservadoras, que se agarram a realidade conhecida, não percebendo que a janela de oportunidades se fecha a todo santo dia.
Ficam na inércia e vão procrastinar até o último momento. Com certeza vão perder espaço no concorrido mercado em consolidação.
AJUSTADAS

Procuram se ajustar, são as pragmáticas. Diante do movimento e da dinâmica do mercado, sentem os efeitos e se colocam em ação.
Agem correndo atrás, e por essa razão perguntam “o que está acontecendo”?
Certo que vão gastar mais energia e tomar decisões em estado de alerta, o que não é muito recomendável em mercados concorridos, como é o caso da segurança privada, principalmente no segmento de monitoramento de sistemas de segurança eletrônica.
ATENTAS

Estas percebem o movimento do mercado e os impactos que a alteração legislativa vai provocar e conseguem se antecipar, buscando resposta à pergunta: o que vai acontecer?
Este radar ligado orienta o enfrentamento de ameaças e o posicionamento para aproveitar as oportunidades que vão ser geradas no período de consolidação da Lei 14.967/24.
Estar antenada aos sinais indicativos do mercado da segurança, com novos nichos, faz com que a empresa saia na frente e veja as concorrentes pelo retrovisor. Simples assim.
ATIVADORAS

Não são pegas de surpresa. São ativas na busca de alcançar resultados dominando o jogo fazendo as perguntas certas para obterem opções que garantem à vanguarda. São visionárias.
Em qual destas categorias sua empresa se enquadra?
Não fique preocupado pelas categorias que apresentei, todas as empresas ao longo de suas experiências navegam em todas as águas, ou seja, experimentam vários estágios.
Nada é absoluto, lembre disto.
O importante é não ficar na inércia, sem perguntar nada, na total passividade.
Sempre repito, não é a empresa maior que engole as menores, é a empresa mais ágil que supera as mais lentas.
O Decreto vem queimando, e você precisa fazer as perguntas certas, que vão balizar seu movimento de abandonar o ponto A, rumo ao ponto B.
É necessário planejar cenários, monitorar tendências, visualizar parceiros e se posicionar para demarcar territórios de oportunidades.
O NOVO DECRETO
No dia 25 de março, em Brasília, os órgãos representativos do segmento da segurança privada irão realizar uma audiência pública.
Nesse evento será entregue ao Ministro da Justiça a minuta do DECRETO, entabulada com a participação de várias entidades representativas dos setores que serão afetados pela regulamentação.
Para ajudar você a ficar atualizado, no dia seguinte irei promover a:
Masterclass – AS PROJEÇÕES DO NOVO DECRETO – NA SEGURANÇA PRIVADA – Dias 26 e 27, às 20h no canal no Youtube PEDROSA MENTORIA.
Clique aqui para se inscrever gratuitamente e após o evento, receber o material de apoio.
Lembre, o caminho mais rápido para o fracasso em um mercado em movimento é ficar sentado esperando a resposta para a pergunta: O QUE ACONTECEU?
O que esperamos que aconteça? Vamos para cima, te espero nos dias 26 e 27.
Por Pedrosa Mentoria