O Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança de Mato Grosso do Sul (SIESE-MS) se posicionou sobre a atuação da Emive Segurança Eletrônica, mencionada em uma reportagem do Campo Grande News.
Em nota assinada pelo presidente João Pedro Santana Pereira, o sindicato esclareceu que a Emive não tem sede no estado e opera por meio de vendedores franqueados, sem vínculo com o SIESE-MS.
O comunicado também ressaltou que a empresa não segue os protocolos estabelecidos para verificação e acionamento das autoridades, comprometendo a qualidade e legalidade dos serviços. O sindicato enfatizou que suas filiadas realizam verificações técnicas antes de acionar a Polícia Militar (PM), que só é chamada diante de evidências de crimes, como arrombamentos.
O SIESE-MS criticou a prática da Emive de acionar diretamente o 190 após disparos de alarmes, considerando a estratégia inadequada e prejudicial à segurança pública. O sindicato alertou que algumas empresas usam essa abordagem como tática comercial, podendo sobrecarregar o sistema e desviar recursos.
Além disso, a Emive teria informado falsamente aos clientes que possuía um “convênio com a PM”, o que foi negado pela própria corporação. O SIESE-MS já notificou o Comando da Polícia Militar sobre as práticas irregulares e orientou a população a verificar a regularidade das empresas antes de contratar serviços de segurança.
Opinião SSP
O posicionamento do SIESE-MS contra as práticas da Emive Segurança Eletrônica levanta um debate importante sobre a regulamentação e a qualidade dos serviços de monitoramento eletrônico no Brasil. O alerta do sindicato reforça a necessidade de empresas atuarem dentro das normas estabelecidas para garantir a segurança da população sem comprometer a estrutura das forças públicas.
Empresas de monitoramento eletrônico devem seguir protocolos rígidos, realizando verificações prévias antes de acionar a polícia, evitando falsos alarmes e garantindo que o serviço prestado seja eficaz e responsável. Esse tipo de prática pode gerar sobrecarga no sistema de segurança pública, desviando recursos de ocorrências realmente urgentes.
Outro ponto preocupante é a suposta alegação da Emive sobre um “convênio com a PM”, o que, se confirmado, pode configurar propaganda enganosa. A transparência e a responsabilidade na prestação de serviços de segurança são fundamentais para manter a confiança dos clientes e evitar impactos negativos na segurança pública.
A Revista SSP defende que todas as empresas do setor sigam padrões rígidos de atuação, respeitem as normas regulatórias e contribuam para um sistema de segurança mais eficiente.
Fonte: Campo Grande News | Reprodução
https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/sindicato-alerta-e-se-posiciona-contra-empresa-de-monitoramento-eletronico-de-mg
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