Na manhã desta segunda-feira (25), vigilantes da Locati Segurança Patrimonial protestaram em frente à Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (Seas-AM), cobrando salários atrasados há mais de oito meses. A empresa, que presta serviços ao governo do estado, pode enfrentar uma paralisação das atividades ainda hoje, caso não haja uma resposta concreta sobre os pagamentos.
Com cerca de 350 funcionários distribuídos em 35 postos, incluindo SPAs, Caimis, Caics e hospitais de Manaus, os trabalhadores também denunciam atrasos no pagamento do INSS e FGTS, que já somam mais de seis meses. O vigilante José Carlos Pereira destacou as dificuldades enfrentadas para honrar contas básicas como aluguel, luz e água.
De acordo com o portal da Transparência do governo estadual, a Locati tem previsão de receber mais de R$15 milhões em 2024, dos quais R$10,8 milhões já foram pagos. A empresa, presidida por Antônio Célio Feitoza Pedrosa, está localizada na zona leste de Manaus. Contudo, conforme decisão do STF de 2017, a administração pública só pode ser responsabilizada por dívidas trabalhistas de terceirizadas se houver comprovação de falha na fiscalização.
Resposta oficial
Em nota, a SEAS-AM informou que os pagamentos à Locati estão em dia, mas os mais recentes foram bloqueados pela Justiça devido a pendências trabalhistas. O secretário-executivo, Silvio Romano, já se reuniu com os vigilantes e representantes da empresa para buscar uma solução para o problema. A Locati não foi localizada para comentar.
Fonte: Jefferson Ramos / Rádio Band News | Reprodução
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