Na manhã do dia 10 de abril de 2025, foi realizado, em formato online, o workshop “Estatuto da Segurança Privada e sua Regulamentação”, com palestra ministrada pelo delegado Cristiano Campidelli. O evento foi promovido pelo SESVESP (Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo) em parceria com a ABSEG (Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança), reunindo representantes de entidades do setor e profissionais interessados em compreender os próximos passos da segurança privada no Brasil após a sanção do novo Estatuto.
Durante o workshop, Campidelli abordou temas importantes para a consolidação da nova lei. Considerado uma unanimidade entre os profissionais da área e autoridades federais, o Estatuto é visto como uma ferramenta essencial para enfrentar antigos problemas, como a informalidade e a clandestinidade, que ainda comprometem a sustentabilidade do mercado formal.
Um dos pontos centrais da palestra foi a importância da regulamentação eficaz do Estatuto. O delegado comparou o processo à utilização de diferentes ferramentas para diferentes problemas, defendendo que o setor precisa de instrumentos adequados para aplicar a lei com eficiência e enfrentar os desafios da prática.
Campidelli também esclareceu aspectos técnicos importantes, como as novas autorizações de funcionamento, as taxas e seus respectivos prazos, além de destacar mudanças no segmento de escolta armada, especialmente em relação à composição das equipes e ao uso de veículos especiais, agora permitidos pela nova legislação.
Outro ponto relevante foi o papel da CCASP (Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada), cuja manutenção ativa é considerada essencial para ouvir as demandas do setor e propor melhorias contínuas no ambiente regulatório. A comissão permanece como um canal de diálogo entre as empresas, profissionais e os órgãos de fiscalização.
O workshop reforçou a ideia de que a implementação do Estatuto será complexa, mas fundamental para a profissionalização e expansão do setor. A união entre entidades representativas e profissionais da área será determinante para transformar o novo marco legal em práticas consolidadas, seguras e legalizadas.
O futuro da segurança privada depende da colaboração entre todos os envolvidos e da disposição em construir juntos um novo patamar de excelência, legalidade e reconhecimento para a profissão.
Por Revista SSP