Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, o setor cresceu 9,3% em relação ao ano passado, depois de 5 anos em queda. Ao mesmo tempo, o setor irregular acompanha a tendência, podendo movimentar até R$ 60 bilhões anualmente.
O mercado irregular brasileiro é vasto e difícil de controlar, pois envolve civis sem treinamento adequado, policiais militares fazendo “bicos” e até milícias que atuam em bares, eventos e casa noturnas. Segundo especialistas, alguns dos motivos desta prática é o serviço mais barato sem registro e o poder “simbólico” que o policial passa.
O Estatuto da Segurança Privada, que foi desarquivado em dezembro e tem a votação prevista no Plenário do Senado para o mês de agosto, será a solução para a clandestinidade, aumentando a fiscalização e trazendo mais segurança para a população.
Segundo Jeferson Nazário, presidente da FENAVIST,” Nós vemos a irregularidade como um câncer para o mercado e a sociedade. Na grande maioria das vezes, a população é enganada. As pessoas se apresentam habilitadas para a segurança, mas não são. Acaba que acompanhamos tragédias pelo país.”
A 7ª edição da Revista SSP abordou a segurança irregular, trazendo a análise profunda sobre a atual regulamentação, que abre brechas para práticas inseguras, interpretações ambíguas e deixa o setor vulnerável a decisões inconsistentes. Neste cenário, apenas o Estatuto poderá frear o aumento rápido da clandestinidade.
Por: Revista SSP
Fonte | Jornal O Globo
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